Texto de Alex Noppe em tradução livre e não oficial para o português.
Quem é Alex Noppe, autor de Jazz Improvisation 1
Alex Noppe é professor assistente de trompete e diretor de estudos de jazz na Boise State University. Ele é Doutor em Música em Literatura e Pedagogia de Metais pela Universidade de Indiana, bem como Mestre em Música em Performance de Trompete pela IU, estudando com John Rommel, Anthony Plog e David Baker.
O que ALex Noppe diz sobre como aprender Jazz
Ao contrário do que muitos acreditam, aprender a tocar jazz não é uma mística ou processo extraordinariamente complicado. Como qualquer outra forma de arte, pode ser reduzido a algumas diretrizes simples e estruturadas para focar sua mente e corpo, e deixe seu espírito criativo voar onde puder.
Os quatro passos para aprender a tocar jazz são:
- Fundamentos da prática
- Prática Técnica
- Toque música!
- Ouça
Fundamentos.
Este é o pão com manteiga da sua rotina de prática e é o primeira coisa que você pratica todos os dias. Ouça quase todos os grandes músicos de jazz (especialmente os da era moderna) e você notará uma coisa em comum – todos eles tocam seu instrumento extremamente bem. Não posso enfatizar demais a importância desta parte de sua prática, particularmente nos estágios iniciais de seu desenvolvimento.
Este é o momento em que você aprende a usar suas ferramentas e aperfeiçoar sua técnica. Qualquer coisa que você possa precisar para tocar um jazz criativo e inspirador deve ser trabalhado aqui, incluindo som, tom, tempo, alcance, dinâmica, controle de respiração, destreza dos dedos, técnicas estendidas e qualquer outra coisa que possa ajudá-lo a tocar com excelência seu instrumento.
Trabalho Técnico.
Este tipo de trabalho é onde você desenvolve seu vocabulário e abrange a maior parte do nosso trabalho em uma aula de improvisação de jazz. Atenha-se a prática principalmente relacionada ao jazz aqui, incluindo escalas, arpejos, modos, padrões, licks e qualquer outra coisa que você possa pensar que lhe dará uma visão mais completa “Caixa de ferramentas.” Existem literalmente centenas de livros cheios de exemplos desse tipo de coisa (encontre-os no catálogo Jamey Aebersold em www.jazzbooks.com). A alguns dos melhores são Patterns for Jazz, de Jerry Coker, e Modern, de David Baker.
Conceitos de improvisação no jazz
É especialmente importante que você seja criativo nesse tipo de prática. Isso é extremamente fácil ficar entediado tocando nada além de escalas e padrões o dia todo, o que é a última coisa que você gostaria. Qualquer coisa que você possa fazer para criar interesse em este tipo de prática irá ajudá-lo muito. Tocar escalas para frente e para trás, em intervalos diferentes, e começando em cada nota. Pratique a técnica com play-along registros. Troque escalas e padrões com um amigo. Jogos de inventar para desafiar você mesmo. Trabalhe em solos sobre músicas usando apenas uma técnica específica por vez.
Toque!
Neste ponto, você está apenas trabalhando na música, então desligue seu cérebro e deixe todo o trabalho técnico na sala de prática. Se você já trabalhou nisso o suficiente, você terá os licks quando precisar deles. Fundamentalmente, jazz é fazer uma declaração musical criativa e soando diferente de qualquer outra pessoa, o que é difícil fazer se você está simplesmente combinando diferentes padrões de uma forma praticada ou calculada caminho. Tente dizer algo emocional com sua música.
Conte uma história!
Novamente, existem muitas maneiras diferentes de trabalhar na música, então misture e mantenha você mesmo interessado. Toque com play-alongs (o melhor sendo os mais de 100 volumes no série Aebersold) e programas de computador como o Band-in-a-Box. Executar junto com gravações reais – use fones de ouvido ou aumente o volume o suficiente para parece que você está realmente na banda. Melhor ainda, jogue ao vivo com outras pessoas.
Organizar jam sessions. Pegue um pianista e toque músicas juntos. Encontre algum oportunidade de realmente tocar música, e quanto mais talentosos os outros jogadores, mais você aprenderá. Lembre-se, toda a técnica do mundo pouco importa se você não pode fazer música.
Ouça ativamente.
O jazz é uma das poucas formas de música em que não só é. Tudo bem imitar os outros, muitas vezes é considerado uma honra. Se uma imagem vale mais que mil palavras, uma gravação vale mais que mil livros didáticos em termos de quantidade que você pode aprender. Sua coleção de jazz deve estar em constante expansão, portanto, procure fontes como lojas de CDs usados e o Ebay para obter gravações baratas. Geralmente não é suficiente apenas ter música tocando enquanto você está no carro ou ocupado de outra forma – reserve um tempo real para uma escuta dedicada. Melhor ainda, ouça com um amigo e discuta o que ouviu.
Incluído a isso está a transcrição.
Aprenda solos e melodias escrevendo e aprendendo de ouvido e tocando seu instrumento. Quando transcrevendo, tente aprender tudo o que o artista está fazendo, não apenas notas e ritmos. Alguns dos momentos mais inspiradores que já tive foram durante o show performances, então procure-as sempre que puder. De grupos locais em clubes e cafés a grandes artistas que se apresentam em salas de concerto, há constantemente jazz acontecendo ao seu redor. Ouvir!
Lembre-se, jazz é DIVERTIDO!
Pratique muito, pratique de forma inteligente e toque MUSICALMENTE!
