Xequerê: um instrumento de percussão tradicional da África Ocidental

O xequerê é um instrumento de percussão tradicional da África Ocidental, especialmente associado à cultura iorubá. Também é conhecido por outros nomes, como SEKERE, ABE, AGBE, ou TCHEQUERE. Para as pessoas interessadas em percussão musical, conhecer a história e as características desse instrumento é fundamental. Neste artigo, vamos explorar sua origem, sua construção e como ele é tocado. Vamos lá!

A história do xequerê remonta a séculos atrás e desempenha um papel significativo nas tradições musicais e culturais das sociedades africanas.

  • O xequerê é feito a partir de uma cabaça seca e esvaziada que é decorada com sementes, conchas ou miçangas.
  • O processo de criação envolve cortar a parte superior da cabaça e remover seu conteúdo interno, deixando apenas a casca dura.
  • Em seguida, são feitas aberturas na casca, através das quais as sementes ou miçangas são introduzidas.
  • O tamanho, o material de revestimento e o padrão de decoração do xequerê podem variar de acordo com a tradição cultural e as preferências individuais.
  • O xequerê é tocado agitando-o ou girando-o de maneira rítmica, de modo que as sementes ou miçangas colidam com a casca da cabaça, criando sons distintos.
  • A intensidade e o ritmo da agitação podem variar para produzir uma ampla gama de sons e ritmos.
  • O xequerê é frequentemente usado em cerimônias religiosas, festas, celebrações e apresentações musicais, tanto na África quanto em comunidades da diáspora africana, como no Brasil e em outras partes do Caribe.
  • Na cultura iorubá, o xequerê tem uma importância especial e é muitas vezes associado a divindades e rituais religiosos.
  • Ele desempenha um papel fundamental na música sacra iorubá e é usado em cerimônias religiosas, como as relacionadas com o culto aos orixás.
  • Em resumo, o xequerê é um instrumento de percussão tradicional africano com raízes profundas na cultura iorubá e outras culturas africanas.
  • Sua história remonta a séculos e ele continua a ser uma parte importante da música e da tradição cultural em várias partes do mundo, mantendo viva a herança musical africana.

Herança musical Africana

A rica herança musical africana é um tesouro de sons e ritmos que têm encantado gerações ao redor do mundo. Com suas melodias cativantes e batidas pulsantes, essa tradição musical nos transporta para um universo cultural vibrante e diversificado.

Ao longo dos séculos, as diversas tribos e comunidades do continente africano desenvolveram uma ampla gama de estilos musicais únicos. Desde as poderosas percussões dos tambores até as harmonias melódicas das cordas, cada região tem suas próprias características e influências.

A música africana é muito mais do que apenas entretenimento. Ela tem um papel fundamental na vida cotidiana das comunidades, sendo usada em cerimônias religiosas, celebrações, rituais de passagem e até mesmo como uma forma de comunicação.

Além disso, a herança musical africana também teve um impacto significativo na música global. Gêneros como o jazz, o blues, o reggae e o hip-hop foram diretamente influenciados pelos ritmos e técnicas musicais africanas.

É fascinante explorar essa herança musical africana e descobrir os sons e ritmos que têm atravessado fronteiras e conquistado corações ao redor do mundo. Nesse universo musical, encontramos uma profunda conexão com nossas raízes e uma oportunidade de apreciar a riqueza cultural que o continente africano nos oferece.

Portanto, mergulhe nessa jornada sonora e deixe-se envolver pelos encantos da herança musical africana. Deixe que os ritmos contagiantes e as melodias cativantes te transportem para um mundo onde a música é uma expressão viva da alma africana.

Pesquisadores que estudaram o Xequerê

Em resumo, o xequerê é um instrumento de percussão tradicional africano com raízes profundas na cultura iorubá e outras culturas africanas. Sua história remonta a séculos e ele continua a ser uma parte importante da música e da tradição cultural em várias partes do mundo, mantendo viva a herança musical africana.

  • The Shekere: A Study of its History and Cultural Significance” – Um estudo que explora a história, origens e significados culturais do xequerê em várias culturas africanas e diásporas.
  • Rhythm and Ritual: The Xequerê in Yoruba Religious Practices” – Uma pesquisa que examina o papel do xequerê em rituais religiosos iorubás, especialmente relacionados ao culto aos orixás.
  • Cultural Transmission of Xequerê Playing in African and African Diaspora Communities” – Uma investigação sobre como a tradição de tocar xequerê é transmitida entre gerações e comunidades em diferentes partes do mundo.
  • The Xequerê as an Agent of Social Change in Afro-Brazilian Music and Dance” – Uma análise das maneiras pelas quais o xequerê é usado como uma ferramenta para expressar identidade cultural e como meio de resistência em contextos afro-brasileiros.
  • Xequerê and Identity: Exploring the Role of a Musical Instrument in Cultural Preservation” – Um estudo que investiga como o xequerê é usado para preservar e reafirmar a identidade cultural em comunidades afrodescendentes.
  • The Xequerê in Contemporary World Music” – Uma análise das influências do xequerê na música global contemporânea e sua incorporação em gêneros musicais fora das tradições africanas.

Existem vários pesquisadores e etnomusicólogos que têm explorado o xequerê em suas pesquisas acadêmicas. Aqui estão alguns autores notáveis que têm contribuído para o estudo do xequerê e da música africana em geral:

  • John Miller Chernoff – Autor de “African Rhythm and African Sensibility: Aesthetics and Social Action in African Musical Idioms”, Chernoff é um etnomusicólogo conhecido por seu trabalho sobre música africana, incluindo instrumentos como o xequerê.
  • Gerhard Kubik – Um etnomusicólogo austríaco conhecido por seu extenso trabalho na música africana, Kubik escreveu sobre a música dos povos iorubás e suas tradições, incluindo o uso do xequerê.
  • R. A. Palmer – Autor de “African Discourses of Globalization: Ways of Life of Sudanic Africa”, Palmer explora a música africana, incluindo instrumentos de percussão, em um contexto global.
  • Akin Euba – Conhecido por suas contribuições para a teoria musical africana, Euba escreveu sobre a música iorubá e sua importância cultural, incluindo o papel do xequerê.
  • Willie Anku – Autor de “African Music: A People’s Art”, Anku é um etnomusicólogo que aborda a música africana, incluindo instrumentos tradicionais como o xequerê.
  • Oladele Olusanya – Notável por suas pesquisas sobre a música africana, incluindo tradições iorubás, Oladele Olusanya também abordou o xequerê em suas obras.

Lembre-se de que a pesquisa acadêmica é um campo em constante evolução, e novos autores e trabalhos podem surgir ao longo do tempo. Portanto, é uma boa prática verificar as bases de dados acadêmicas e bibliotecas universitárias para obter informações atualizadas sobre pesquisas relacionadas ao xequerê.

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